Sabe aqueles dias em que você pensa muito e fala pouco? Esses dias são os poucos dias férteis, e são eles que adubam minha mente. Será por causa desses dias que você poderá ler meus textos, porque minha mente em si é estéril.
Explicações!
Andei um bom tempo egoista. Escrevi só pra mim e só eu saboreei meus textos. E quando menos esparava e vindo de onde eu menos esperava, me cobraram explicações: "Tu abandonou o blog?"
Não, mas achei que ninguém mais lia.
Agora que sei que alguém lê, volto a publicar minhas confusões mentais.
Aproveitem (ou não).
Sal.
Não, mas achei que ninguém mais lia.
Agora que sei que alguém lê, volto a publicar minhas confusões mentais.
Aproveitem (ou não).
Sal.
A insustentável existência do ser-estar
Quando abro os olhos, vejo um facho de luz entrando por entre as cortinas.
O ziguezague da estampa se confunde em minha mente gerando outras formas.
Os olhos pesados, marejados pela beleza que a cena mostra, resistem à gravidade.
A luz inside no violão.
Uma música, sua voz.
Os olhos se fixam aos teus.
O ser confunde-se com o estar.
O bem-estar deseja tornar-se bem-ser.
Uma brisa sopra. As cortinas se embalam. É como se quisessem dançar.
Sua voz invade os cantos. O violão gera reflexos pelo ambiente.
O mundo gira mais rápido. O mundo pára de girar.
Ponha um cd. Tire as mãos do violão.
Aproveite o tempo do mundo que não gira.
Aproveite o tempo do mundo que gira mais rápido.
Um sorriso.
Meus olhos aprenderam a falar?
O violão é posto de lado.
A voz é proibida de calar.
E o ser quer estar, o estar quer ser...E assim ficam pelo tempo, em uma insustentável existência.
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