Partiu na madrugada, o cão guia ia na camiseta. A escuridão não era problema, quando se caminha certo de si, se caminha certo do solo onde pisa. Alguém abre a porta. Ela sorri. Diz que se sente só, mas é saudade. Ela brilha e rodopia, como pequenas fadas. Correndo na frente, ela grita. Atônitos, olhamos seu brilho aumentar. Certas vezes diz que pensa em desistir. Certos dias, confessa que algo deu errado. Ela jura que gosta, mas ainda não ama. Uma gargalhada corta o silêncio. Uma espada samurai corta meu mundo em dois. Ela me chama de luar do seu sertão.
Mal sabe ela que se existe alguém que brilha não sou eu, é ela. Algumas estradas se cruzam, algumas se separam.Manuela.... volte Manuela... você foi feita pra correr, mas caminhe mais um pouco do meu lado. Minhas pernas são grandes, mas estão cansadas. Espere, não... não me espere... estaremos sempre juntos. Te encontro no final.
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