Sabe aqueles dias em que você pensa muito e fala pouco? Esses dias são os poucos dias férteis, e são eles que adubam minha mente. Será por causa desses dias que você poderá ler meus textos, porque minha mente em si é estéril.
Explicações!
Andei um bom tempo egoista. Escrevi só pra mim e só eu saboreei meus textos. E quando menos esparava e vindo de onde eu menos esperava, me cobraram explicações: "Tu abandonou o blog?"
Não, mas achei que ninguém mais lia.
Agora que sei que alguém lê, volto a publicar minhas confusões mentais.
Aproveitem (ou não).
Sal.
Não, mas achei que ninguém mais lia.
Agora que sei que alguém lê, volto a publicar minhas confusões mentais.
Aproveitem (ou não).
Sal.
Assassina
Uma sensação estranha me cortou um pensamento.
Indecifrável, diria minha consciência.
Inimaginável, comentaria minha razão.
Mas a sensação existiu.
E o pensamento cortado?
Esse sofreu. Sangrou, e morreu.
Hoje nem é lembrado.
A sensação, volta e meia ressurge, corta outro pensamento e vai embora.
Imagino que seja essa sua função: matar pensamentos.
Como? Devo classificar a sensação?
Impossível. Ela não tem forma nem conteúdo.
Não tem gosto nem cheiro.
Mas existe. É uma sensação.
Não, não se parece com amor, ódio, dor, saudade.
Não tem ligação com tristeza, angústia ou prazer.
É algo diferente de tudo.
Ela mata pensamentos. Isso eu sei.
Ela os corta ao meio como um raio corta o céu escuro.
E eles sofrem. Sangram e morrem.
Mas...
Se eu sou fruto dos meus pensamentos, ela me faz sofrer, sangrar e morrer?
Então, que sensação é essa que me mata?
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