Sabe aqueles dias em que você pensa muito e fala pouco? Esses dias são os poucos dias férteis, e são eles que adubam minha mente. Será por causa desses dias que você poderá ler meus textos, porque minha mente em si é estéril.
Explicações!
Andei um bom tempo egoista. Escrevi só pra mim e só eu saboreei meus textos. E quando menos esparava e vindo de onde eu menos esperava, me cobraram explicações: "Tu abandonou o blog?"
Não, mas achei que ninguém mais lia.
Agora que sei que alguém lê, volto a publicar minhas confusões mentais.
Aproveitem (ou não).
Sal.
Não, mas achei que ninguém mais lia.
Agora que sei que alguém lê, volto a publicar minhas confusões mentais.
Aproveitem (ou não).
Sal.
Ploc! A bolha se rompe.
Voava livre, solta, sem rumo.
Transparente. Em seu interior a mesma essência do ambiente externo.
Nada, era composta de nada, mas não era vazia, tinha forma.
Contudo, sua graça dependia da luz.
Iluminada era linda, repleta de contrastes e cheia de brilho. No escuro não seria notada.
Continuava voando. O próprio ar a conduzia, como se a segurasse por entre as mãos. Caso tivesse mãos.
Mas havia um problema: a bolha de sabão não podia tocar ninguém.
Era triste, solitária, quase infeliz.
Ela não pediu para ser linda, queria mesmo ser macia para que todos a tocassem. Queira sentir seu corpo sendo apertado, quase esmagado por um abraço. Queria ser esbofeteada, socada. Queria ser lambida, beijada.
E de tanto querer tocar alguém, não resistiu ao desejo e veio em direção ao meu rosto. Ploc!
Ploc!
Não sei se foi dor ou prazer, mas foi sua última palavra.
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