Sabe aqueles dias em que você pensa muito e fala pouco? Esses dias são os poucos dias férteis, e são eles que adubam minha mente. Será por causa desses dias que você poderá ler meus textos, porque minha mente em si é estéril.
Explicações!
Andei um bom tempo egoista. Escrevi só pra mim e só eu saboreei meus textos. E quando menos esparava e vindo de onde eu menos esperava, me cobraram explicações: "Tu abandonou o blog?"
Não, mas achei que ninguém mais lia.
Agora que sei que alguém lê, volto a publicar minhas confusões mentais.
Aproveitem (ou não).
Sal.
Não, mas achei que ninguém mais lia.
Agora que sei que alguém lê, volto a publicar minhas confusões mentais.
Aproveitem (ou não).
Sal.
filtro de ponta-cabeça
Entorpecem-me os dedos. Eles se embriagam na dor que escrever me causa.
Meu coração dilacerado chora, berra, uiva. As emoções passam por mim.
Meu filtro já não funciona mais. Tudo que recebo se acumula na alma.
Não existem mais lágrimas. A dor é seca, intrínseca, encapsulada.
Se ainda houvesse tempo para que as lágrimas caíssem, meu lençol seria um lenço.
Mas não há mais tempo. Ele se foi. Não é mais tempo de chorar, é tempo de sorrir.
E sorrindo, dir-te-ei que meus dedos se embriagam ao escrever.
Meu filtro volta a funcionar. Recebo, filtro e deixo ir o que não é meu.
Alguns dizem que os desmascaro.
É como se eu tivesse o poder de despir suas almas.
Sorrio.
Será mesmo?
Talvez não seja sua alma despida. Talvez seja a minha.
E assim, sou eu refletindo você.
Você se vê em mim, porque eu me vejo em ti.
Somos fruto da interação de nossas existências.
Um filtro que funciona; ora sim, ora não.
Sou eu buscando minha essência e encontrando a tua.
Um ser de ponta-cabeça, no mundo.
Um mundo invertido de um ser.
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