Sabe aqueles dias em que você pensa muito e fala pouco? Esses dias são os poucos dias férteis, e são eles que adubam minha mente. Será por causa desses dias que você poderá ler meus textos, porque minha mente em si é estéril.
Explicações!
Andei um bom tempo egoista. Escrevi só pra mim e só eu saboreei meus textos. E quando menos esparava e vindo de onde eu menos esperava, me cobraram explicações: "Tu abandonou o blog?"
Não, mas achei que ninguém mais lia.
Agora que sei que alguém lê, volto a publicar minhas confusões mentais.
Aproveitem (ou não).
Sal.
Não, mas achei que ninguém mais lia.
Agora que sei que alguém lê, volto a publicar minhas confusões mentais.
Aproveitem (ou não).
Sal.
Dedos
Entorpecem-me os dedos. Eles se embriagam na dor que escrever me causa.
Meu coração dilacerado chora, berra, uiva. As emoções passam por mim. Meu filtro já não funciona mais. Tudo que recebo se acumula na alma.
Não existem mais lágrimas. A dor é seca, intrínseca, encapsulada.
Se ainda houvesse tempo para que as lágrimas caíssem, meu lençol seria um lenço.
Mas não há mais tempo. Ele se foi. Não é mais tempo de chorar, é tempo de sorrir.
E sorrindo, dir-te-ei que meus dedos se embriagam em ti.
Ao tocá-lo, eles se aquecem. Esquecem-se da dor.
Teu calor pula sobre mim. Invade-me sem permissão. Inebria o que me resta de vida.
Revive-me.
Queria poder te olhar nos olhos, mas é tão grande. É tão forte. Tua luz me impede até de fitá-lo, mesmo que por poucos segundos.
SOL, preciso te agradecer.
Por me dar força para reconstruir tudo o que destruí.
Queria que soubesse que só me levanto da cama porque me beija incondicionalmente todas as manhãs.
Tua luz me guia rumo ao futuro. Um futuro incerto, decerto, mas meu, só meu.
E neste futuro, gosto quando me abraça antes de ir embora.
Só que quando resta apenas o perfume de tua presença pelo ar, penso em desistir. Porém, me lembro que voltará amanhã.
Sinto muito se te afasto. Sinto que te afasto. Preciso da tua ausência para sentir saudade.
Mas quando volta com teus amigos, adoro esses dias.
Quando chega trazendo a Brisa e o Mormaço, um casal que vive brigando e me faz ainda mais vivo.
Gosto quando traz a Chuva e ficam disputando minha atenção.
Obrigado por me deixar brilhar quando se vai.
Hoje entendo porque a Noite tem sido tão amável comigo: você me recarrega para que ela sinta sua presença em mim.
Obrigado mesmo e espero por ti.
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